quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Cinema Paradiso


            Há tempos não posto aqui um Cena Reminiscente. Há tempos não faço muita coisa. Não importa. Para compensar escolhi uma de minhas cenas preferidas. Sempre me emociono ao assisti-la. Não apenas em virtude do filme e da história. Tenho muitas recordações com ele e especialmente com a belíssima trilha sonora do gênio Morricone. Cinema Paradiso, não é apenas um filme. É uma poesia e a cena escolhida, para quem assistiu, sintetiza toda emoção retratada do filme.
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sábado, 23 de setembro de 2017

O pior cego...



“Somos protegidos por filtros que atenuam 
todos os sinais que nos vêm do exterior”. 
(Ramón Sender)
             
Os sinais estão sempre lá. Sempre podemos vê-los. E é exatamente o que fazemos. Mesmo que seja lá no fundo, no mais escondido e trancado porão da nossa consciência. Acontece que, muitas vezes, ou na maioria delas, preferimos fingir não compreendê-los. Somos cegos. Ou fingimos ser. Preferimos assim. Triste realidade do ser humano. Você também. Não se engane. Com você não é diferente. Falo por todos nós. Julgar é fácil. Falar que, com a gente seria diferente, é a forma mais covarde de julgar e sentenciar.  Mas, basta os sinais começarem a aparecer em nossas vidas para olharmos para o outro lado. É muito mais fácil acreditar em nossa verdade. Mesmo que ela seja uma mentira.
É exatamente dessa conflagração em nossa consciência que surge a discrepância entre o discurso e a atitude. O ser humano é mesmo confuso. Os sinais não deixam dúvidas. É sempre mais fácil escolher o caminho mais tranquilo. Sem tempestades. Quem não escolheria? Afinal, enxergar a verdade, exatamente como ela é, nos obrigaria a agir... Dante Alighieri, em sua obra A divina comédia escreveu sobre o inferno, o purgatório e o paraíso. Para o escritor e poeta italiano, “O mundo é cego, e tu vens exatamente dele...”